24 fevereiro, 2007

O Deserto



O deserto. Lugar de escuta, de confronto… de renascimento. Aí, pasmados diante do silêncio, deixamos que a Palavra fale mais alto e nos convide à contemplação.
Silêncio… não para estar simplesmente calado, mas para escutar Deus que fala.

O barulho da cidade não nos deixa escutar a Palavra que Deus tem para nós.
Silenciar para ouvir, contemplar, sentir, partilhar, viver…, pensar em silêncio e ver o silêncio como um espaço de ternura de dadiva.
Saber que há tempo para falar e tempo para calar.



«Tudo tem o seu tempo.
Para tudo há um momento
e um tempo para cada coisa
que se deseja debaixo do céu:
tempo para nascer
e tempo para morrer,
tempo para plantar
e tempo para arrancar
o que se plantou,
tempo para matar
e tempo para curar,
tempo para destruir
e tempo para edificar,
tempo para chorar
e tempo para rir,
tempo para se lamentar
e tempo para dançar,
tempo para atirar pedras
e tempo para as ajuntar,
tempo para abraçar
e tempo para evitar o abraço,
tempo para procurar
e tempo para perder,
tempo para guardar
e tempo para atirar fora,
tempo para rasgar
e tempo para coser,
tempo para calar
e tempo para falar,
tempo para amar
e tempo para odiar,
tempo para guerra
e tempo para paz.»


(Ecl 3,1-8)

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