Santo André, era irmão de Simão Pedro e como ele pescador em
Cafarnaum, para onde tinham migrado ambos da cidade natal de Betsaida. Jesus
demonstra as profissões exercidas pelos doze apóstolos - deu preferência aos
pescadores, embora no meio do colégio apostólico os agricultores estivessem
representados por Tiago Menor e seu irmão Judas Tadeu, e os comerciantes e
homens de negócios estão honrados pela presença de Mateus. Dos doze, o primeiro
a ser tirado das tranquilas e fecundas águas do lago de Tiberíades para receber
o título de pescador de homens, foi justamente André, seguido logo de João.
Os dois primeiros chamados haviam já respondido ao apelo do
Batista, cujo grito os havia arrancado da pacífica vida do dia-a-dia para
prepará-los para a iminente chegada do Messias. Quando o austero profeta lhes
indicou Jesus, André e João se aproximaram dele e com emocionante simplicidade
limitaram-se a perguntar-lhe: "Onde moras?", sinal evidente de que em
seu coração já haviam feito a escolha. André foi também o primeiro a recrutar
novos discípulos para o Mestre: "André encontrou primeiro seu irmão Simão
e lhe disse: "Achamos o Messias". E o conduziu a Jesus". Por
isso André ocupa um lugar eminente no elenco dos apóstolos: os Evangelistas
Mateus e Lucas colocam-no no segundo lugar, logo depois de Pedro.
Santo André a mencionado no Evangelho mais duas vezes, na
multiplicação dos pães, quando apresenta o menino com alguns pães de cevada e
poucos peixinhos; quando se faz intermediário do desejo dos forasteiros vindos
a Jerusalém para serem apresentados a Cristo, e quando com a sua pergunta
provoca a predição por Jesus da destruição de Jerusalém. A cabeça de Santo
André trazida a Roma em, 1462, foi restituída à Grécia pelo Papa Paulo VI.
A data da festa de Santo André é muito antiga, lembrada a 30
de novembro já por São Gregório Nazianzeno.
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